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Main » 2009 » November » 28 » Análise Resident evil: The Darkside Chronicles
3:17 PM
Análise Resident evil: The Darkside Chronicles
Certas empresas têm um prazer inexplicável em lançar games de tiro sobre trilhos – aqueles que andam enquanto você atira – ao Wii. E tudo bem, porque alguns deles são bons mesmo. Tinha Ghost Squad, por exemplo, que de tão ruim era divertido. E Dead Space Extraction que te guia no meio do desespero e você nem percebe. Darkside Chronicles, a nova releitura de Reisdent Evil para o console da Nintendo, fica mais ou menos no meio: é divertido e empolgante, mas não te faz pular do sofá como um cachorro quebrando a vidraça.

A segunda crônica da Capcom revisita dois dos episódios que ficaram de fora quando The Umbrella Chronicles deu seu "BU!” em 2007. Na ocasião as aventuras de Jill, Chris e Rebecca foram o foco, mas aqui os protagonistas são outros: Leon Kennedy e Claire Redfield. A dupla de heróis recontam suas experiências na Raccoon City destruída e abandonada de Resident Evil 2 e mostram também suas aventuras solo: a da irmã de Chris junto com Steve Burnside em Code: Verônica e o agente da CIA numa história inédita, situada nas florestas da América do Sul.

Os vários cenários, ou a maneira com que eles se apresentam, é a primeira grande novidade (e melhoria) com relação à coletânea anterior. Em Umbrella as histórias apareciam numa simples ordem cronológica, sem ter nada que os conectasse como parte de algo maior. Aqui não: tudo começa com Leon e Krauser se aventurando pelas terras tropiciais e aí, depois do encontro com o primeiro chefe, o herói tenta explicar ao seu parceiro como passou a lutar contra as aberrações mortas-vivas. As memórias do passado vão se revelando e também abrindo novos capítulos do presente, tudo num ritmo mais bem pensado.

Fato é que história e narrativa nunca foram motivo de orgulho para a festa de zumbis da Capcom – e aqui elas continuam bem fraquinhas, principalmente nos diálogos. Mas o esforço de organizar tudo de uma forma mais interessante já é bastante louvável. Outro ponto positivo nesse sentido é o movimento da câmera, que tem uma naturalidade que quase se equipara a de Dead Space e ajuda a mergulhar no mundo de Resident Evil. Tudo seria perfeito, não fossem alguns surtos epiléticos inexplicáveis.


Na cabeça

Começados os tiros e grunhidos, porém, a diferença não é tanta: é atirar, atirar e atirar, de preferência metendo todas as balas na cabeça para ganhar pontos de bônus. E quanto não há cabeças putrefatas a serem abatidas, os abajures, lustres, lâmpadas e quadros é que viram vítimas: há um segredo atrás de praticamente qualquer objeto quebrável do cenário, e eles são muitos. Esse aspecto de exploração é interessante por um lado porque interação nunca é demais, e inclusive ficou faltando um pouco na aventura espacial da EA. Mas quebrar a delegacia de polícia na bala depois de ouvir que é bom não fazer barulho para não atiçar os zumbis... é.

E não pense atravessar o exército de malditos é simples só que porque Darkside Chronicles é sobre trilhos – não é. Mesmo alguns dos inimigos comuns podem dar trabalho se você não tiver a mira boa, e criaturas "especiais” como os Lickers e os chefes também sabem levar jogadores incautos a um You Died prematuro.

Revisitar os cenários de Resident Evil 2 e Code Verônica é uma experiência emocionante – ainda mais para quem sobreviveu ao terror na época. O Survival Horror da Capcom para Wii é bom, sim. Mas, acima de tudo, o que ele dá é vontade ver essas histórias refeitas por completo e não como mais um desses passeios automáticos.



FONTE: GAMETV

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